A Praça dos Bondes
(Praça da Bandeira - 1927)
Esse grande pavilhão na foto era a estação de bondes da Companhia Villa Izabel (posteriormente comprada pela Brasilianische Elektricitäts Gesellschaft de Berlim) onde funcionou a garagem e oficina da empresa.
Na foto, é possível ver:
- A MARCENARIA BRAZILEIRA: fundada em 1850 como Fábrica Moreira Santos, localizada na rua São Cristovão 129 (1.ª rua da região, ligando o caminho que vinha do Centro Imperial até o Palácio Real de São Cristovão, na Quinta da Boa Vista). Posteriormente teve 2 partes desmembradas: rua Joaquim Palhares (Estácio - Praça da Bandeira) e rua Ceará (Praça da Bandeira - São Cristovão);
- O PÓRTICO: era a entrada principal do novo Matadouro Público construído no terreno pantanoso da antiga Chácara do Curtume, (depois Largo do Matadouro, atual Praça da Bandeira). O pórtico resiste ao tempo no numero 44 da Praça da Bandeira, onde atualmente é a Escola Nacional de Circo;
- A PRAÇA: na confluência das ruas de São Cristovão e Mariz e Barros, um grande espaço público foi batizado de Largo do Matadouro, devido ao Matadouro Público. No dia 19 de novembro de 1889, numa festa nāo-oficial feita por moradores que não puderam comparecer a festa oficial do Dia da Bandeira realizado no Paço Imperial, no Centro, foi hasteada uma bandeira pela 1.ª vez. A partir de então, o tal largo passou a ser conhecido como a praça que tinha uma bandeira hasteada. Tornou-se um bairro somente em 1981, quando o local foi emancipado do Maracanã;
- A RUA MARIZ E BARROS: iniciava no antigo Largo do Matadouro e terminava na Praça Saens Peña, sendo desmembrada em 1922, tornando-se a atual Rua Almirante Cochrane;
- A PEDRA DA BABILÔNIA: fazia parte das terras da Chácara da Babilônia, uma das três fazendas pertencentes aos padres jesuítas até meados do século XVIII.
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Fonte: Marcello Ferreira (Texto) | Augusto Malta (Foto)
Pesquisa: Acervo A Tijuca de Antigamente
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