Os Primórdios do 422
(Grajaú - 24.06.1935)
A alta velocidade dos ônibus nas ruas do Grajaú e demais ruas tijucanas deixou os moradores preocupados, conforme a matéria publicada no Jornal Diário da Noite (seguindo a escrita original):
"EXCESSO DE VELOCIDADE
CASO INSOLUVEL
A velocidade excessiva dos omnibus precisa merecer uma providencia mais energética por parte das autoridades responsáveis no trafego, afim de evitar a frequência dos abalroamentos, atropelos e outros accidentes.
O trafego do Grajahú á cidade é feito sob constantes sobresaltos dos passageiros, que a todo momento vêem deante dos olhos um choque inevitável. Os motoristas, em attitudes grosseiras de falta de consideração para os passageiros que viajam aos solavancos, segurando-se o quanto possível para não serem lançados fora dos bancos.
Antonio Silveira, residente do Grahaú, fez côro as reclamações da população: - Todos os moradores que se vêm obrigados a utilizar-se de tal conducçāo, vivem o perigo sempre crescente de um desastre de consequencias funestas, em virtude do excesso de velocidade e das corridas de aposta entre as companhias de omnibus.
Assim, transformam o itinerario a seguir em verdadeira pista de corridas, a siz-zaguearem por entre bondes e outros vehículos."
Nota: Qualquer semelhança entre a linha 22 Grajahú-Monroe com a atual linha 422 Grajaú-Cosme Velho, é pura realidade.
Fonte: Jornal Diário da Noite (Texto e Foto)
Pesquisa: Marcello Ferreira (A Tijuca de Antigamente)
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