Abaixo, a evolução do local: 1863 - 2019
Largo do Matadouro
(Praça da Bandeira – 1863)
Em 1774, o Marques do Lavradio instituiu que os gados deveriam ser sacrificados em local específico e não em recantos ermos da cidade como era feito.
O final da Rua Santa Luzia (hoje, o obelisco da Av. Rio Branco) foi o local escolhido, onde permaneceu por quase 80 anos, sendo desativado por Dom Pedro II.
O motivo: a elite não frequentava mais o nobre Passeio Público devido à presença de urubus sobrevoando o local e o “cheiro de morte” que pairava no ar.
Num terreno pantanoso da antiga Chácara do Curtume (Atual Praça da Bandeira), foi construído o novo matadouro da cidade.
O projeto foi elaborado e executado pelo engenheiro Paulo Barbosa da Silva, em 1845, e inaugurado 8 anos depois, devido às dificuldades do terreno.
O local compreendia duas casas para administração, dois currais, dois pátios e quatro casas para abate. No alto do pórtico neoclássico de acesso, lia-se: “A ilustríssima Câmara Municipal, que serviu do ano 1844 ao de 1848, fez construir este edifício”.
Em 1881, devido as péssimas condições de higiene incompatíveis ao crescimento da cidade, foi fechado por Oswaldo Cruz e transferido para a antiga fazenda dos Jesuítas, em Santa Cruz .
Todos os pavilhões do Matadouro foram demolidos, permanecendo apenas o pórtico, restaurado pela prefeitura em 1906.
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Fonte: Marcello Ferreira (Texto) | Augusto Stahl – Coleção ilberto Ferraz – Instituto Moreira Salles (Foto)
Super bacana esse registro histórico!
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